sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A BANCA DO MARCELO

Ontem assisti a banca de mestrado do meu filho Marcelo Mayora Alves na PUCRS. Ele se tornou mestre em criminologia, aprovado com louvor, que, segundo os novos conceitos daquela universidade, é o conceito máximo. Na banca os professores doutores Salo de Carvalho, Rodrigo de Azevedo e Vera Regina Pereira Andrade, esta última, embora professora da Universidade de Santa Catarina, nossa conterrânea e querida amiga. Salo foi o seu orientador. Segundo o Daniel Gerber, brilhante advogado criminalista que assistia a banca, esta era composta pelos melhores criminólogos do país. Daí o meu orgulho pelo trabalho apresentado pelo Marcelo, exigido ao máximo pela excelência da banca. O título da dissertação do Marcelo foi o “Uso de drogas, desvio e controle penal: um estudo criminológico sobre práticas tóxicas na cidade de Porto Alegre”. Lógico que como pai não tenho como elaborar um conceito imparcial sobre o trabalho apresentado. No entanto, diante dos elogios recebidos por tão conceituada banca, que chegou a referir que o trabalho seria um divisor de águas sobre o tema, ou que serviria de exemplo para outros mestrandos de como um trabalho deve ser apresentado, fiquei emocionado e orgulhoso de ver o meu filho, tão novo e já mestre. Eu conheço o potencial do Marcelo e sei que ele não irá parar por aí. A inquietude dele, o senso crítico e, sobretudo, a sua inconformidade com o sistema vigente, será um campo vasto para as suas pesquisas e análises e eu estarei na arquibancada outras vezes assistindo o seu sucesso. Como é bom ver pessoas falando bem dos nossos filhos. Isso nem o mastercard paga.