quinta-feira, 28 de julho de 2011

PÉ NA PORTA

Partindo do proncípio de que todas as obrigações do clube com os jogadores estão em dia arrisco escrever esta coluna. O que se viu ontem no Olímpico é a negação de tudo aquilo que fomos um dia. Um time que nos últimos 15 dias jogou somente duas vezes, com um intervalo de 10 dias entre o jogo do Coritiba e o do Figueirense, só treinando, portanto, e visivelmente regredindo técnica e taticamente, nos levará nas próximas rodadas ao inferno da zona de rebaixamento, se nada for alterado. A alteração deveria começar com um pé na porta do vestiário pelo Presidente. Um discurso definitivo enquadrando os faltosos com possiblidade de rescisão de contrato sumariamente. Quem não está satisfeito que levante o braço e passe no RH. Jogador preguiçoso sem vontade, cagando e andando para os resultados, é desidioso e esta conduta está entre as faltas graves previstas na CLT. Jogador que não obedece as ordens táticas do treinador é insubordinado, da mesma forma falta grave prevista na CLT. E assim por diante. Não é possível que um simples Avaí ou América não respeitem o Grêmio no Monumental e, pior, que os nossos jogadores não fiquem indignados com isso. Não aguentamos mais tamanha passividade da direção e dos jogadores. É urgente que Adilson volte ao meio campo compondo com o Fábio e o Gilberto Silva. Sim, três volantes. Temos laterais com características de atacantes, portanto o meio de campo precisa mais do que dois marcadores. Principalmente contra o Flamengo, que ontem proporcionou uma aula de futebol, embora doa ter que dizer isso. Não é possível continuar assim, vendo os outros jogar, atuando como coadjuvantes num campeonato onde não temos a menor chance. A preguiça é tanta que no chute cruzado do Miralles ontem com defesa parcial do goleiro deles para frente, não estava o centroavante para empurrar para dentro. O mesmo centroavante que ficou de fora 3 meses por dar um carrinho numa bola lateral sem importância. Jogando apenas "para trazer a torcida para o seu lado", como costumam dizer. Passem os jogos da Seleção do Uruguai todos os dias pra esses caras, no lugar de treinos improdutivos. Tragam jogadores como Dinho, Goiano, Danrlei, Tarciso, De León entre outros para dar palestras sobre as suas experiências como jogadores do Grêmio. Enfim, façam alguma coisa, ponham o pé na porta pelo menos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

JULINHO CAMARGO

Não sendo possível fazer mais nada, o Renato de agora em diante é passado, pois o que importa é o Grêmio. A escolha no Julinho me agradou num sentido, qual seja a de que com a sua contratação, deixou de vir para o Olímpico figuras como Cuca, Adilson ou Celso Roth. No Julinho podemos apostar, enquanto que nos outros tínhamos a certeza do erro. De outra parte, tirando o treinador do Beira-Rio, transferimos para eles a crise diante das três derrotas em seqüência sem o seu treinador de fato. Tanto que a palafita de lá caiu. Lamento profundamente a queda do "Sir" Falcão e do "Meritíssimo" Siegmann. Mas o que interessa é o Grêmio. Se falou por aí que a maior dificuldade do Julinho seria com o elenco, diante da sua inexperiência em times grandes e tal. Que os jogadores mais cascudos poderiam não obedecê-lo, assumindo o comando do vestiário. Não acredito nesta hipótese. Os cascudos do Grêmio, Fábio, Victor, Lúcio e agora Gilberto Silva, entre outros, que poderiam dar problemas, não possuem o perfil desses jogadores, ao contrário, não há em seus recentes contratos notícias de confusões internas. O importante é aproveitar a tabela, vitórias nesta quarta contra o Figueirense e na outra quarta contra o América -MG em casa, somadas àquela conquistada contra o Coritiba, nos darão uma tranquilidade para encaixar o time, além de um belo salto na tabela. Confiemos, pois, no trabalho do Julinho.