quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

EU E O MEIRA NA MESMA PRAIA

Estou em Jurerê. Tradicional porque Internacional pra mim nem praia. A uns trinta metros de distância do meu guarda-sol está o Meira . Ele usa sunga. Preta com azul e normalmente veste uma camisesta azul da GAP, do mesmo tom da camiseta azul de 1975, aquela do Zequinha no Grenal de 3x1 e da segunda camisa da Libertadores de 1995. A barraca é azul, na verdade são duas. O Meira chega e a barraca já está montada, porque o Meira tem mordomia. Ontem com ele estava o Koff. Fábio Koff. Ao lado das barracas azuis tem uma que vende milho, pastel, batidas, cervejas e refris. O Meira nem precisa se levantar da cadeira para abastecer, é só levantar o dedo que o garçon corre. Boa vida essa do Meira. Enquanto isso em Porto Alegre o Grêmio disputa o Campeonato Gaúcho.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

JUSTIÇA DO TRABALHO E HORÁRIO DE FUTEBOL

Não consigo concordar com a decisão do Juiz do Trabalho que concedeu liminar ao Sindicato dos Jogadores de Futebol, com relação aos horários das partidas. Reconheço que a temperatura alta gera desgaste físico, mas para atletas bem preparados, o desgaste é menor. Acredito que a fundamentação do despacho do Magistrado serve para qualquer outra categoria exposta a temperaturas altas. Imaginem obreiros de estradas, trabalho pesado com muito mais esforço e muito menos preparação para esse enfrentamento. Cito apenas esta categoria, poderia citar outras tantas. Uma britadeira na mão, um calor de mais de 40º, comida sem qualquer balanceamento, hidratação inadequada, mínimo de oito horas diárias de trabalho e um salário ridículo em relação aos jogadores tutelados pelo Juiz. Tal despacho leva em consideração desgaste físico prejudicial a saúde do jogador. Assim, salvo melhor juízo, esta decisão fugiu do controle das partes e passou a interessar ao Ministério Público do Trabalho, não sendo mais possível às partes, sem participação do MPT, transigir como hoje anunciado. Penso que há uma brecha para outras categorias postularem a mesma prerrogativa concedida aos jogadores de futebol. Mais ainda porque esses possuem preparo físico para enfrentar esse desconforto, uma dieta especial, estão submetidos a apenas 90 minutos, com intervalo de 15, e, no mínimo, uma parada a cada 21 ou 22 minutos. Nem vou mencionar os salários. A Justiça do Trabalho construiu um precedente perigoso.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PÉROLAS PÓS EMPATE

Após o "heróico" empate ontem no Olímpico nossos maiores cartolas nos brindaram com essas pérolas:

- "A tendência é, sem dúvida, melhorar". (Duda Sem Noção Kroeff)
- "As condições de jogo foram as piores possíveis para o futebol". (Mei(r)a Boca)

Ainda bem que a tendência é melhorar, porque, convenhamos, pior não dá pra ficar. Sair perdendo em todos os jogos para uns times de nivel "abaixo da crítica" e não conseguir virar dois jogos no Olímpico, é pouco, muito pouco, para um time com pretensões de ganhar títulos.
As condições de jogo, realmente foram desfavoráveis, mas para o São Luiz também, ou não ? A estrutura do Grêmio, com departamento médico capacitado, fisiologistas à disposição, preparadores físicos a peso de ouro, nutricionistas, enfim um departamento técnico à altura de qualquer time do mundo, teria que pesar em favor do Grêmio. Estávamos em casa. O São Luiz veio de Ijuí, de ônibus, são mais de 400 Km. As condições adversas da partida tinha que somar a nosso favor e não ao contrário. Isso caro Mei(r)a Boca não pode servir de desculpa para erros de passes de jogadores contumazes em errar passes e que são insistentemente escalados. Alguém falou após o jogo que não se poderia exigir disposição dos jogadores em virtude da alta temperatura. Como assim? O jogo não valia nada? Isto quer dizer que em jogos no inverno com chuva e temperatura baixa, não poderemos exigir empenho dos jogadores? Qual a condição climática ideal para podermos cobrar alguma coisa dos jogadores contratados com altos salários ?
As perólas dos dirigentes somente podem ser comparadas com uma do analista de arbitragem da Gaúcha. Em um lance na área do São Luiz Chico Garcia disse o seguinte para justificar a não marcação de um penalti: - Que o jogador do Grêmio foi tocado pelo goleiro isto foi, mas não sei a intensidade. Esta ganhou.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

VÁRZEA

Pior do que perder Grenal é escutar explicações de dirigentes e do treinador após a partida. Meira disse que o Grêmio mostrou conjunto e, o Silas, ao justificar a substituição do Jonas, falou que naquele momento o jogo estava sob controle. Sob controle mas empatado. Total falta de pretensão. Silas tem que entender que o Grêmio não é o Avaí. Empate com o inter não é bom resultado, ainda mais depois de perder tantos grenais. Silas escalou mal, mexeu mal e a varzeana confusão com o Souza é inexplicável. Fiquei muito preocupado. A defesa está descoberta, não há convicção quanto aos volantes. Ferdinando é uva do treinador. O esquema de 3-5-2, somente poderá ser usado para utilizar todos os bons jogadores, colocando Souza ou Leandro na ala, jamais para utilizar o Joilson. Silas está começando mal. Não quero nem pensar em um ano como o de 2009.