A desclassificação do Inter para
o Tigres foi uma derrota da arrogância institucional do clube. Não dava mais
para aguentar tamanha fanfarronice nas declarações oficiais, principalmente do parlapatão
maior, o Presidente Píffero. A torcida, então, embarcou junto julgando ter o
melhor time, o melhor grupo, o melhor técnico, o mais elaborado esquema tático,
o pau maior e etc.. Alguns (poucos) analistas da praça vaticinaram a tragédia,
no que eram rechaçados pelos volantes colorados da imprensa, que não admitem
nada que desabone o time ou o clube. O medo de vê-los ganhar, em uma época de
vacas magras para nós, também nos impediu de ver a falta de competividade do
time deles, essencial na Libertadores. Um time comum, um elenco da mesma forma
comum, despreparado no aspecto físico. Aquilo que a imprensa vendia como novo,
o rodízio de atletas, a falta de definição de titulares, era um embuste
apelidado de futebol moderno. Não enxergávamos o óbvio pelo pessimismo
exacerbado em achar que o nosso sempre vai dar errado e o deles sempre dará certo.
Bobagem de torcedor e secador. Para a nossa sorte, mesmo sendo eles derrotados
sem piedade, o presidente bobalhão ao final do jogo já tratou de fustigar o
Grêmio e dizer que a diferença de dez pontos para o líder no brasileirão não é
nada, meio que se candidatando ao título. Devem até as calças, mas continuam com
pose de ricos. Sem a Copa terão que se virar para cumprir os compromissos
financeiros. Enquanto isso a sua torcida, solidária apenas em vitórias, terá
que lamber as feridas. Olha o fantasma da B aí gente!
quinta-feira, 23 de julho de 2015
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