quinta-feira, 23 de julho de 2015

QUE COISA BEM FEITA


A desclassificação do Inter para o Tigres foi uma derrota da arrogância institucional do clube. Não dava mais para aguentar tamanha fanfarronice nas declarações oficiais, principalmente do parlapatão maior, o Presidente Píffero. A torcida, então, embarcou junto julgando ter o melhor time, o melhor grupo, o melhor técnico, o mais elaborado esquema tático, o pau maior e etc.. Alguns (poucos) analistas da praça vaticinaram a tragédia, no que eram rechaçados pelos volantes colorados da imprensa, que não admitem nada que desabone o time ou o clube. O medo de vê-los ganhar, em uma época de vacas magras para nós, também nos impediu de ver a falta de competividade do time deles, essencial na Libertadores. Um time comum, um elenco da mesma forma comum, despreparado no aspecto físico. Aquilo que a imprensa vendia como novo, o rodízio de atletas, a falta de definição de titulares, era um embuste apelidado de futebol moderno. Não enxergávamos o óbvio pelo pessimismo exacerbado em achar que o nosso sempre vai dar errado e o deles sempre dará certo. Bobagem de torcedor e secador. Para a nossa sorte, mesmo sendo eles derrotados sem piedade, o presidente bobalhão ao final do jogo já tratou de fustigar o Grêmio e dizer que a diferença de dez pontos para o líder no brasileirão não é nada, meio que se candidatando ao título. Devem até as calças, mas continuam com pose de ricos. Sem a Copa terão que se virar para cumprir os compromissos financeiros. Enquanto isso a sua torcida, solidária apenas em vitórias, terá que lamber as feridas. Olha o fantasma da B aí gente!