terça-feira, 21 de maio de 2013

COMPRARAM OUTRO KABRITO

Desde a desclassificação do Grêmio na Libertadores os jornalistas esportivos davam como certa a demissão do Luxemburgo. Pura especulação amparada por "fontes", que confidenciavam tal assunto para  jornalistas mais informados. Chegaram a postar no Twitter: último dia de Luxemburgo no Grêmio. No Clicrbs e jornais do mesmo Grupo, a manchete: Torcedores protestam com faixas no Olímpico contra Luxemburgo: Na realidade cinco torcedores com duas faixas. Uma citava o Hino Riograndense com a frase "sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra". Não me parece que seja direta contra o Luxa. Nas rádios, especulavam que pelo fato de Luxemburgo ter chegado e saído sem dar entrevistas, somado ao fato que Rui Costa da mesma forma não concedeu entrevista, ficava claro que o técnico não mais trabalharia para o Grêmio. Faltava apenas o anúncio oficial que ocorreria à noite pelo Presidente Koff. É impressionante a falta de preparo da nossa imprensa esportiva, que clamam sempre pelo pior, pela crise, ao invés de simplesmente noticiar os fatos como ocorrem verdadeiramente. E o pior é que, nós torcedores que gostamos de futebol, a tudo assistimos. Pelo menos não toleramos mais essas bobagens, porque temos as redes sociais para mostrarmos a nossa inconformidade. A audiência da Rádio Gaúcha em matéria de futebol é altíssima e inapropriada para uma única emissora. Entendo como nocivo o monopólio da informação. Certa está a Cristina Kirchner. E os torcedores que a acompanham, desconhecendo as maldades que são noticiadas, acreditam piamente naquilo que ouvem, sem levar em conta o absurdo da grande parte das notícias e, que as fontes não reveladas, são, em sua maioria, a mais nojenta especulação. A queda de um técnico, as especulações quanto ao novo, e por fim a contratação, rendem muitas colunas e vários programas de rádio e televisão. Logo, é muito melhor a queda de um técnico do que a sua manutenção. Eu não ouvi desde a noite quinta da desclassificação, qualquer voz (do futebol) que falasse na possibuilidade da demissão do Luxemburgo. Ao contrário, a imprensa bancou a sua queda. Com meio neurônio dava para  presumir a manutenção do técnico: experiente em brasileiros; uma puta multa rescisória; um time novo, apenas quatro meses de formação, a falta de técnicos competentes no mercado e etc.. Na verdade a crônica esportiva comprou outro Kabrito e, agindo sempre pelo pior, comprarão muitos outros.