O dia amanheceu perfeito. Céu
azul sem nuvens, temperatura alta, não parecia um dia de agosto. Era dia dos
Pais, pensei muito no meu que já se foi. A perspectiva era das melhores. Almoço
no Barranco com os meus filhos Marcelo e Maurício mais a minha mãe. Depois uma
sobremesa na minha irmã e fomos para a Arena torcer pelo Grêmio. Não precisava
de mais nada. Só a parceria com os filhos era suficiente. Há quanto tempo não
íamos a um jogo do Grêmio juntos? Na Arena havia um clima de Olímpico, uma
coisa diferente no ar, no semblante de cada gremista, era a certeza da vitória.
Estádio cheio e cantos entoados que retumbavam em nossos ouvidos. Times
perfilados para o Hino Nacional, mas o que se ouvia era o “Eu sou borracho sim senhor e
bebo todas que vier...”, manifestando que o Grêmio é o único amor. No campo
esportivo por óbvio. O jogo começou e só nós jogamos, do começo ao fim. Bola de
pé em pé a procura de uma brecha para concluir a gol. Pênalti para o Grêmio.
Douglas chuta e erra, a torcida, no entanto, não para de cantar como que sabendo que uma hora o gol sairia. E aconteceu
1,2,3,4, 5 vezes no gol deles, impiedosamente. Giuliano, Luan duas vezes,
Fernandinho e o Réver contra, que no fundo é nosso. O Juiz respeitosamente dá
apenas um minuto de acréscimo ao final da partida, ao ver um time destroçado implorando
o final do jogo. Entre os jogadores não dá para eleger o melhor em campo, talvez o Luan
que é craque e jogou barbaridade. Na real o melhor estava no banco: ROGER, o cara
que transformou esse time. E também o Presidente Romildo, por tudo que vem
fazendo. Foi o melhor Dia dos Pais que já passei com meus filhos.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
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