domingo, 1 de maio de 2011

DEPOIS DO GRENAL

Não tem como não criticar, o Grêmio entrou mal escalado no Grenal. Não se pode trazer para o nosso campo jogadores com a qualidade do D'alessandro, Andrezinho, Oscar e até o Tinga. Foi isso que o time que saiu jogando fez. O Renato falou no debate da TV COM que o time tem que jogar pra frente, porque quanto mais perto do gol, maior a probabilidade de fazer o gol. No entanto, de sexta pra cá desaprendeu. Me perdoa Renato, dói muito te criticar. As mudanças, a meu juízo, deveriam ser pontuais, conservando o esquema vitorioso, por exemplo: Vilson recuperado é melhor que o Rafa Marques e o Mário melhor que os dois; Neuton joga bem de lateral e poderia substituir o Gilson. Com eles, mais o Rockembach, o Adilson e o Magrão, o time fica forte defensivamente e não se torna necessário jogar com um atacante a menos, ou dois, porque a atual fase do Borges é muito ruim. Já tínhamos equilibrado o jogo com as substituições e tomamos conta após a expulsão (justa) do Guinazu. A propósito, o Siegmann enlouqueceu de atacar o juiz que lhe ajudou daquele jeito? Disse que o Inter irá vetar o Márcio e tal. Não duvido que vete, porque por anos o Gaciba não apitou Grenal a mando deles. Mandam na FGA e na arbitragem. O erro crasso do Grenal foi a validação do gol do Inter. CAMA-DE-GATO é falta e foi isso que o Damião fez. Falta clara no Rafa Marques não marcada e gol deles. Mais um Grenal que nos roubam. Quanto ao Siegmann, este não poderia ser diretor de futebol e nem exercer qulquer outro cargo de direção. É vedado ao Magistrado o exercício de qualquer outra função a não ser o Magistério, mesmo que essa outra função não tenha finalidadade lucrativa. Siegmann é diretor do Foro Trabalhista de Porto Alegre e é titular da 27ª Vara do Trabalho deste mesmo Foro. A imprensa nunca questionou isso e nem irá. Toda essa situação não apaga, contudo, a desarrumação do Grêmio. É hora da diretoria, não estou pregando a demissão do Renato, não é isso, mas tem coisa no vestiário, só pode ter. Não é possível jogar tão pouco. Tem que pegar o Rockembach pelo braço e mostrar para os outros: tem que jogar como ele, com vontade de ganhar, de não se entregar, não adianta falar pelo Twitter sobre a imortalidade, tem que exercê-la, fazer acontecer.

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