quinta-feira, 11 de abril de 2013

BRIGADA RIDÍCULA

Não é possível mais tolerar a truculência da Brigada Militar nos jogos do Grêmio. A campanha da imprensa contra a torcida está colhendo seus frutos e certamente implicará na revogação do estilo Grêmio de empurrar seu time. Veremos doravante público de teatro ou de outros espetáculos, cuja participação se limitará a cornetar o time desde as confortáveis acomodações dos novos estádios. Pelo menos na Arena será assim. A Brigada Militar, os Bombeiros e os "ilustres" representantes do Ministério Público,  estão obcecados em tirar os torcedores do estádio, ou pelo menos aqueles que torcem do início ao fim do jogo. Ontem a atuação dos brigadianos dentro e fora do estádio foi mais ridícula que a atuação do próprio time. Havia centenas de capitães nascimentos de capacete laranja nas redondezas. As altercações normais ocorridas nos bares antes do ingresso no estádio eram combatidas por policiais à cavalo e pela choque, numa desproporcional e truculenta intermediação. A imprensa baba com a brigada. Por duas vezes durante o jogo a choque mostrou a sua força desmedida e ridícula. Uma na Geral e outra na Superior numa briga mano a mano. Acionam uma usina pra acender uma vela. A torcida vaiava a brigada e a mandava tomar no cu. Da cabine, Pedro Ernesto bradava que era o restante da torcida vaiando a própria torcida. Como se já não bastasse a consagração do cidadão de bem, criaram agora o torcedor de bem, revelado ontem pelo mesmo narrador. Na saída para azar da rádio, entrevistados pelo Luciano Périco sobre o jogo, os torcedores falaram só da ridícula atuação da brigada. Um falou na interferência do Estado nos jogos do Grêmio através da insistência da colocação de cadeiras no espaço da geral; da proibição da entrada da banda nos jogos entre outras aberrações. Outro, um defensor público de Palmeira das Missões mencionou que a briga fora do estádio iniciou com a chegada da brigada. Lucianinho desesperou-se querendo cortar os entrevistados para que falassem sobre o jogo. É bizarra a proibição da entrada da banda na Arena. Em qualquer Muquifo do RS onde são realizados jogos, o ingresso da banda é livre. Se o Grêmio jogar fora da Arena a sua banda entra, na Arena não. Em qualquer campo de futebol (apelidados de estádio) do interior do estado a improvisação campeia. São montadas arquibancadas móveis, as saídas são insuficientes para o público presente, torcedores de pé atrás das goleiras, tudo o que não permitem no melhor estádio de futebol da América do Sul. Temos que reagir veementemente. O grêmio, sem a torcida na Geral e sem a banda para marcar as canções, torna-se igual aos outros. A Arena, tal qual falou o entrevistado que mencionou a interferência do Estado, torna-se campo neutro. Vamos lotar as redes sociais tratando desse assunto. Vamos encher as caixas de entrada, twitters, facebook das rádios, brigada e MP mostrando o nosso repúdio, vamos sair às ruas e protestar, sob pena de vermos esses imbecis triunfarem.

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