terça-feira, 3 de março de 2015

PINDAÍBA TRICOLOR

Há muito deixei de escrever aqui no blog porque estou desencantado com os rumos do meu clube. Continuo indo a todos os jogos na Arena. Sento quieto na minha cadeira e não me manifesto, muito menos pra vaiar ou criticar técnicos ou jogadores. É puro desencanto. Acostumamos a não ganhar e aceitamos resignados os resultados pífios. Contratamos por um caminhão de dinheiro jogadores em final de carreira já manjados por outros clubes. Os nossos, ao contrário, não valem nada quando são vendidos ou emprestados. Eleições no clube servem só para nos iludirmos um pouco mais. Votamos em nomes fortes com história no clube e que nos prometem um estádio exclusivamente nosso, mediante a compra ( segundo os candidatos, já praticamente fechada). Prometem ainda continuar a frente do futebol se elegerem o seu candidato. Contudo no início do ano esportivo, hora de compras e vendas, o cabo eleitoral que já elegeu o seu candidato, descansa no litoral sem interferir nos negócios. O time está em liquidação. Para ser vendido basta fazer dois gols em um jogo. Barcos foi o primeiro, dois gols contra o U. Frederiquense e é exportado para a China, em troca de quitação de uma dívida. O nosso capitão custou uma fortuna, quase vinte milhões se falava na época. Depois foi a vez de Moreno: dois gols contra o Avenida e também é exportado para a China. Enquanto isso, Kleber, Edinho e Adriano engordam no CT. Não existem receitas, logo, salvo milagre, a pindaíba vai continuar. Daí se estabelece um impasse: sem investimento no futebol não tem como motivar torcedores a se associarem, única forma possível (segundo os dirigentes) de colocar um pouco a mais no caixa. Por mais fiel que seja a torcida, enche o saco jogar de igual para igual com esses times ruins e paupérrimos do Ruralito. Hoje conversei com um amigo que abandonou duas cadeiras na Arena. Me disse ele que enquanto não se nominar os responsáveis e puní-los por esta situação, não retornará. Eu, ao contrário, sigo lamentando sentado na minha cadeira. Mas haja paciência e paixão.
 

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