Os donos do Gauchão estão tentando de tudo para salvar esse campeonato falido. Para não dar razão ao Grêmio, que pediu árbitro de outro estado para o Grenal, minimizam os acontecimentos do último clássico. A covarde e criminosa agressão do Willian no Bolaños, foi descrita como um lance "infeliz" de jogo, praticado sem maldade. Imaginem se fosse aplicado aquele cotovelaço com maldade, o que ocorreria. Desculpem a minha insistência e implicância, mas novamente no Sala, as manifestações da bancada dos Gremistas, foram tidas como tentativa de grenalização de um fato corriqueiro no futebol. Não é. O William, que pediu para que fosse levado em conta o histórico dele para provar que não houve maldade, deu um tiro no pé, pois diversos outros vídeos surgiram com a mesma agressão. O mesmo movimento bruto com o braço esquecido para trás no rosto do adversário. Ainda bem que essa minimização ocorreu somente aqui. Em canais do centro do país o fato foi comentado como de fato ocorreu, como agressão injustificada, mais ainda por ser no início do jogo onde os ânimos não deveriam estar tão exaltados. O Juca Kfouri mais moderado desta vez - em outra oportunidade mencionou que o Argel mandava bater - disse que essa conduta vem de dentro, mais precisamente da preparação psicológica para o jogo. A famosa faca entre os dentes, o sangue no olho, o anti-futebol. Por aqui a coisa fica como mais um chororô do Grêmio, quando, na verdade, ocorreu no clássico, com arbitragem da FGF, o que se previu. Não vai acontecer nada de mais grave ao Willian, porque o Inter e a FGF, parceiros de longa data, não deixarão. Temo que o Bolaños ainda seja punido por atirar o seu rosto em direção ao cotovelo do 6 do Inter. Mais ou menos como a análise da lesão do jogador do Juventude que se atirou em direção ao Allisson.
terça-feira, 8 de março de 2016
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